GM SEM RICK WAGONER EX-PROBLEMA?
Aparentemente, com Obama terá chegado o tempo dos sacrifícios para todos, que ainda não faz escola em Portugal, onde a tónica se coloca basicamente nos sacrifícios para a imensa massa dos mesmos, já sacrificados e empobrecidos em quatro anos de treta, e benefícios e ajudas para alguns, o número minorca dos poucos avulsamente tomados em função do sucessivo grito de alarme. Mas não há dúvida de que 'sacrifícios para todos' é um lema excelente para a reestruturação global da indústria automóvel norte-americana, esperemos que em função de parâmetros energéticos e ambientais que permitam uma maior eficiência e decorrente independência do petróleo. Significativo que tal passe pela demissão de Rick Wagoner. Bastaria que tal lema 'sacrifícios para todos' fosse seguido em Portugal, e já teríamos o dr. Vitor Constâncio a anunciar qualquer coisa relativamente aos seus 500 000 euros, o sr. Vara igualmente em relação aos seus 500 000 euros no pseudo-privado BCP, igualmente algo entre o grande número de gestores excedentários quase todos das famílias-bem da política (os filhos da política, primos da política, sobrinhos da classe política postos em bom tempo a mamar altos vencimentos graças ao seu 'mérito' e ao facto de terem subido a pulso na escala automática de progressão para essas gestões bem pagas) da Galp e da PT, da Refer e da EDP, empresas que afinal riem da nossa cara todos os dias. Definitivamente, em Portugal, o 'liberalismo' é uma coisa muito mais avançada e sofisticada que nos Estados Unidos e isso implica 'sacrifícios para os mesmos' que somos nós: «O patrão do gigante automóvel norte-americano General Motors (GM), Rick Wagoner, demitiu-se a pedido do Presidente Barack Obama, que exigiu uma profunda reforma também à Chrysler LLC para poderem receber financiamentos adicionais do Estado, noticiou ontem a imprensa. A queda de Wagoner precede em poucas horas a divulgação do plano presidencial para uma injecção financeira no sector, a troco de duras concessões.»
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