BPP, MISTÉRIO TRINITÁRIO DO DINHEIRO


Há coisas espantosas que só se descobrem após muito investigar e outro tanto perguntar. No caso BPP, sabe-se agora que o negócio assentava num tripé-trindade de detentores de capital: «Apesar de João Rendeiro ser a única cara visível da sociedade Joma, a maior accionista da Privado Holding (PH) que por sua vez detém a totalidade do Banco Privado Português (BPP), o fundador do Banco Privado Português (BPP) tem dois parceiros nesta sociedade que é representada por si em todas as assembleia-gerais da PH. São eles Mário Sampaio e a 'offshore' Porfine, onde terão investido cerca de 13 milhões de euros. [...] A parceria celebrada na Joma entre Rendeiro, que mantém o controlo, Sampaio e a Porfine já existe há vários anos. Apesar desta situação, tem sido Rendeiro que representa sempre a sociedade nas assembleias gerais da PH, assumindo-se publicamente como o único accionista da Joma. A Joma domina 12,5 por cento da PH, que, por sua vez, controla 100 por cento do BPP. O capital social do BPP é de 125 milhões de euros, enquanto o da PH é de 150 milhões de euros.»

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