MORTÍFERO ABRAÇO CONSTRITIVO PS
À líder do PSD, repleta de defeitos, fragilidades e insucessos no passado governamental do seu partido, assiste-lhe toda a legitimidade para uma crítica contundente e sistemática ao PS-governo, lida de um papel ou projectada para o teleponto translúcido de que usa e abusa o Sr. Sócrates, amigo do Sr. Vara dos 500 000 mil euros no BCP de não quem tenho inveja social, apenas vergonha social. Tem MFL o direito pleno, mesmo sem o chouriço das propostas pomposas que muitos lhe exigem (esses que não querem ver a contaminação antidemocrática da vida político-económica nacional pelo PS-governamental) de dizer o que bem ache e queira acerca do que têm sido estes quatro anos desastrosos e incompetentes de tirania galopante, insidiosa, com que um só partido, o mono-PS-governamental, vai engolindo Portugal, como certas anacondas engolem um vitelo. Por falar em agropecuária, há casos em que o vitelo encontra maneira de escapar ao devoramento progressivo num abraço mortífero constritivo. Ainda podemos votar, perder o medo aos papões do BE e do PCP, penalizar a lógica de um lucro socialmente imoral e socialmente criminoso, lógica por tempo de mais compressora de milhões de portugueses: «A líder do PSD acusou hoje o Governo, durante um discurso na Cúria, de não ter sabido aproveitar os recursos e a solidariedade europeia “por incompetência”. Manuel Ferreira Leite referiu que essa incapacidade do Governo se revelou em todos os sectores, mas particularmente na agricultura.[...]» Ainda a estafada questão da Provedoria de Justiça, onde todas as boas ideias são bem-vindas, instrumentalizado que tem sido anacondescamente por Sócrates o nome de Jorge Miranda para combater desesperadamente MFL. Se de facto Jorge Miranda o tal bom nome, isento e independente, que alguns elogiam, não se inscreve em parte nenhuma do Centrão, teve muito tempo para demarcar-se de esta campanha condenável e declarar que não argumento político de ninguém, nem pedra de arremessar ao PSD: «A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, classificou hoje como “construtiva” a proposta do dirigente do CDS-PP, Paulo Portas, que sugeriu que o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, desenvolva uma “missão de bons ofícios” para se resolver, em sede parlamentar, o impasse em torno da nomeação do novo provedor de Justiça.»
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