PORQUE CHEIRA A ESTURRO E A TRUÍSMO ABSTÉMIO

Encostado o PS às cordas pelas duas moções da Esquerda Necrófaga, o que se visa é um fenómeno de erosão rápida da consistência-farrapo desse partido. Às moções dirá nim! O nim abstémio do PS, esse referente de irresponsabilidade, dissipações, bojardas e truísmos [«Há outro caminho!»], é consistente com o resto da História Nacional, onde a pobreza de espírito sempre levou a melhor, apesar do Império, apesar dos ciclos e fluxos de riqueza para coisa nenhuma. Hoje, a mediocridade avulta ainda mais clamorosa, pequenina: António José Seguro, Pedro Passos Coelho, quão semelhantes o Fado os fez! As taxas e os impostos mais pesados que por aí virão parecem menos interessantes ao PS que o seu balancete de micro-vantagens mediáticas de curtíssimo prazo sobre a inépcia de um Governo ferido. Patriotismo construtivo, mas sem propostas [cortes cavalares nas PPP, Fundações, Institutos, Observatórios, EDP, ex-SCUT] que nos federem, a nós, cidadãos. Nada. Caminhamos desde o princípio, desde 1974, para uma sociedade socialista. E estamos quase a chegar lá, a um Portugal mais miserável e dependente, convertidos os nossos pobres em pobres ainda mais pobres, num Pobre País Pobre da Europa Senil. Passos Coelho é o derradeiro socialista do Regime que carrega às costas um OE/2013 negociado directamente com as Instituições da Assistência Externa, em dias de choque e horror, mas o certo é que estamos muito mais próximos de ver concretizado o sonho de Ega, uma espécie de tareia, de invasão catastrófica, que nos vergaste o orgulho por uma reacção laboriosa: ou ficar no Euro ou sair do Euro. Teremos de escolher. Levem-no a referendo: TSU e Euro ou nada de TSU e Escudo #2, como garatujam os blasfemos. Seja como for, por onde quer que vamos, a tareia está a chegar pela criatividade genial da Aristocracia Política.

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