PÂNICO ENTRE A DEPUTAÇÃO VIDEIRINHA

Agora que Seguro mudou de conversa e quer reduzir o número de deputados, tendo-o proposto contra as pesadas lógicas abusadoras e apropriadoras do Estado no partido a que preside, é bom que não mais recue. Cortar a despesa do Estado é dar o exemplo e o exemplo não é dado pelo pessoal político de aviário que capturou o sistema, escalando e medrando nele contra e apesar dos cidadãos. Não se trata, é tarde para isso, de aproximar os eleitores dos eleitos, mas de fazer com que os eleitos reflictam efectivamente a vontade de quem vota através dos círculos uninominais, transformando o deputado anónimo e listado dos partidos no meu deputado, alguém com currículo, causas e nome, que me reflecte, me responde e que eu posso despedir e rejeitar. É uma pena que, perante isto, o PCP se sinta ameaçado, sendo ao nível local tantas vezes um exemplo de proximidade com as populações. António José Seguro só cairá em mais ridículo se deixar cair a expressão desta intenção. Em breve veremos que tudo não passou de mais um fraco sinal de vida para desconcentrar a atenção canina mediática no dedo que aponta a lua austeritária. Note-se que dentro do PS a porcaria situacionista resiste, mas procure-se compreender porquê: estão apostados em que tudo continue como até aqui. Isso é impossível.

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