SONGAMONGA DE ESQUERDA COM TESES-FEZES

O controlo de qualidade do Congresso das Alternativas Democráticas tem sido lasso o suficiente para deixar passar, sem filtro, intervenções que, apesar da Galambice-Sérgio Sousa Pintice Impostora de Esquerda, culpam francamente os seis anos da governação socialista pela situação catastrófica a que chegámos e em que vivemos. Quando é que estes camelos do chove e não molha justificativo, também a Songamonga de Esquerda Isabel Moreira, gente de mão do socratismo rapace, perceberá que essa constatação simples se enraizou à Esquerda e à Direita?! Tal constatação é, portanto, geral e raivosa, mas ainda vai mansa. O histerismo de defender o legado socratista avulta ridículo, mas é um esforço quotidiano que vai resistindo a todo e qualquer contraditório. A imprensa amiga do socratismo, os comentadores erróneos de serviço, hoje por exemplo Pedro Marques Lopes passou para esse lado Negro da Força, garantiam que as coisas seguiam pelo melhor dos mundos. Nunca se noticiava o estado nada larvar completamente descontrolado da dívida pública. Nunca se alertava para as consequências do seu descontrolo. A crise internacional, no fundo, já nem para álibi serve. Só a Songamonga Isabel Moreira, mais uma Fingida de Esquerda à Canzana, se aflige que nem o Congresso das Alternativas Democráticas escape ao diagnóstico das responsabilidades socialistas pelo Inferno em Decurso. Os últimos seis anos do PS tiveram na crise do subprime o pretexto ideal caído do céu para acentuar redobradamente o endividamento já excessivo, para branqueá-lo, para desculpá-lo, atribuindo-o às dinâmicas dessa mesma crise internacional, biombo perfeito. Consola-me que, nesse Congresso, muita Gente de Esquerda não embarque nos bodes expiatórios fáceis, nos culpados tradicionais do que se passou bem antes e depois de 2007. Sim, os mercados financeiros internacionais e a sua ganância desumana foram exactamente iguais à ganância desumana das elites políticas dos Países do Sul, basta atentar no caso grego e no caso português: os partidos socialistas locais delapidaram alegremente os recursos públicos, forjaram números, alimentaram um sistema viciado e insustentável e queriam continuar assim. Os crimes dos poderes desregulados dos mercados sem rosto, têm, portanto, como outro lado da mesma moeda, as actuações governativas de saque, mentira, exploração fiscal das populações, corrupção incrustada em cada movimento e em cada pensamento de acção governativa subliminar. Tivemos, por um lado, Capitalismo Selvagem e os seus frutos, e, por outro, Políticos Selvagens e os seus actos, Cliques que entretanto desgovernavam segundo pressupostos de gestão quotidiana, manobras de diversão, entretenimento do gado humano, agilização e activação de toda a sorte de negócios e esquemas nocivos ao bem geral e com contrapartidas obscenas para eles-Políticos Selvagens. Em Portugal, a dívida pública, em apenas seis anos, escalou mais de 40%. Antes da crise internacional! Antes do contágio da crise dos mercados financeiros! O primeiro Governo Sócrates, mal pôde, mascarou o défice deixado pelos Governos Guterres, herdado pelos dois Governos fugazes Barroso/Portas e Santana/Portas. Escamoteando as dívidas colossais sempre proteladas nas EP de Transportes, na Saúde e a toda a espécie de fornecedores do Estado, Sócrates arrogou-se ter feito melhor no défice martelado de 6,8 para 3%, enquanto borrava tudo num endividamento torrencial, em obras magnificentes, imprudentes, apoiadas num PIB raquítico havia anos. Se chegámos a esta catástrofe, só pode ter sido falso e propagandesco algum tipo de reforma da Segurança Social. Se chegámos a este esgotamento anímico e a este empobrecimento homicida, isso só pode ter tido raízes na burla de uma reforma da energia, caso contrário a nossa factura não nos explodiria de roubo todos os meses. Se chegámos a esta descredibilização total dos políticos, quase todos  os políticos, só pode ter sido exibicionismo estéril e optimismo farsante falar em reforma da Educação enquanto se humilhavam grotesca e infamemente professores e de investimento estrangeiro e industrial, Zero, apesar da propalada simplificação administrativa. A Crise Internacional fez-nos um favor. Revelou um problema de Abuso Instituído por parte dos Governos Demagógicos e Corruptos do Sul da Europa, por acaso socialistas, na sua húbris: eles apostavam na dívida como motor da reeleição e da satisfação das suas cliques e clientelas vorazes. Portugal, Grécia e Espanha têm um problema que os diminui comparativamente a outros Países super-endividados na regeneração das suas dívidas: a extrema corrupção da sua elite política, da sua Aristocracia Política, contaminada de promiscuidade com a Banca. Os últimos e derradeiros Governos e as últimas administrações dos Bancos Centrais de Espanha, Grécia e Portugal pactuaram com quanto possibilitou abcessos bancários como o BPN, o BPP ou o Bankia. Com a desculpa da protecção dos mais fracos, o Erário Público foi devastado em persistentes negócios suculentos de e para fortes, em contraciclo com a Crise, enfraquecendo-se toda a cadeia social, todo o equilíbrio e sustentabilidade dos Estados. É isto que gente de Esquerda sem Palas aponta. Basta um só homem incompetente e esperto, rodeado de incompetentes espertos, e no entanto ambicioso-fútil, narcísico-oco e descolado da realidade, para amplificar os malefícios do sistema capitalista selvagem direccionados contra os respectivos povos. É apenas perfeito que ser de Esquerda não equivalha a passar o pano branqueador nos negócios de ruína das Governações Sócrates, e não alinhar em dicotomias ideológicas, quando o problema foi Moral, foi o oportunismo mais deslavado e criminoso que se alojou no âmago de um Regime já ferido de morte pela separação radical e conveniente entre Eleitos e Eleitores. É simplesmente por isso que não colhem nem à Direita nem à Esquerda as teses-fezes quixotescas a que o pessoal avençado do socratismo se dedica ao jurar que agora amargamos o que amargamos apenas porque a Extrema-Esquerda abriu as Portas do Poder à suposta Direita hoje no Poder. Malefícios feitos aos Portugueses houve e há muitos. Os malefícios que passam pelo Assassinato Fiscal dos contribuintes portugueses. As malfeitorias que passaram pelos seis anos do Estado-PS, nos seus excessos e desavergonhado regabofe despesista. Se defender a Democracia é defender tal estado de coisas como forma de governar, afinal opaco e inescrutinável por nós a ponto de arruinar Povos, teremos de nos reconverter em anti-democráticos nessa acepção maligna. Não é a Democracia que está em causa. O que está em causa, e seria bom perecesse, é a Oligarquia Portuguesa. Os seus abusos e crimes são intermináveis e explicam o nosso sofrimento galopante. Não há nada a renegociar junto de credores se é para que todo o sistema de privilégio oligarca continue igual, para que a horda de parasitas continue a parasitar e nós a pagar a parasitagem. Pulgas políticas com a mania da grandeza e décadas de vícios e insanidades não têm moral para bater o pé aos credores. Colhemos o que semeamos, assim como Espanha, assim como a Itália, assim como a Grécia. Juntos podemos apenas procurar regenerar-nos, renovar tudo, inventar uma Nova Justiça Fiável e Efectiva que não seleccione e proteja nomenclaturas de corruptos e enriquecidos instantâneos. Toda a mudança de política que seria urgente fazer era jamais ter eleito Governos Demagógicos e Videirinhos e, pior, ter reincidido nessas eleições de Dano e Desastre em Bomba-Relógio. Assim, e o Congresso das Alternativas Democráticas prova-o, ser de Esquerda é juntar a voz às vozes que exigem se persiga e puna quem Roubou, quem negociou danosamente, quem delapidou o que era de todos, quem mentiu em primeiro lugar. Isso é estar ao lado do Povo sem ponta de populismo, mudança subtil e qualitativa que o Regime, com os seus afilhados, protegidos e patrocinados, não pode e não quer fazer, porque explodiria numa imperdoável e fragorosa vergonha. Se há alguma coisa a contestar é a despesa intocável que alimenta a Partidocracia e nos oprime redobradamente a nós. Não se pode ilibar criminosos e os criminosos estrebucham de raiva sob a hipótese de o manto de fingimento se rasgar de alto a baixo para revelar a podridão interna: não se pode tolerar nulidades como os Pintos Monteiros nem se aguenta Marinhos e Pinto, com o seu destempero zarolha, intelectualmente inconsequente e desonesto; o prazo de validade dos Cavacos expirou, dada a queda abissal da respectiva autoridade, perda comum a outros tantos agentes em fuga. Não se aguenta mais Soares, magno sanguessuga e parvalhão supremo, todos os dias bolçando condescendência bonacheirona sobre o Povo a par de tiques conspirativos de Papa Ubíquo. O Regime são os mesmos e os mesmos repetem-se todos os dias. São os Capucho, as Roseta, os pobres diabos com ar banzado e imbecil, como os Marques Lopes, acabados de encornar, e que exigem a queda do Governo ou a prevêem ou a desejam. Já deram o que tinham a dar. Eis uma verdade serena de Esquerda e de Direita. Acabou. Está na hora de pacificamente, sem sangue!, removermos a Estrumeira Piolhosa dos Mesmos. Cada dia é dia de referendo ao Cadáver Adiado do Regime.

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