INVEJA E PRECONCEITO POLIDOS DE SCHULZ
Mas «declínio» português porquê, Schulz? Sim, nós temos relações privilegiadas com Angola e com o Brasil e muitos mais países exo-europeus, e então? A UE tem servido para escoar produtos alemães e franceses à restante parvalheira periférica e para esses dois países pregarem lições de moralidade e boa economia na casa alheia, tendo eles mesmos falhado e derrapado os seus défices noutros momentos. Demasiada hipocrisia e demasiado nacionalismo por todos os poros. Só há um caminho: rechaçar o lixo schulziano e ir mais longe do que todas as Troykas e toda a obtusidade nórdica, cumprindo, desfazendo o anátema e todas as razões recentes para anátema deficitário. Não podemos falhar porque ninguém nos dará a mão ou perdoará, se falharmos: «Há umas semanas estive a ler um artigo no Neue Zürcher Zeitung que até recortei. O recém-eleito primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, deslocou-se a Luanda. [...] Passos Coelho apelou ao Governo angolano que invista mais em Portugal, porque Angola tem muito dinheiro. Esse é o futuro de Portugal: o declínio, também um perigo social para as pessoas, se não compreendermos que, economicamente, e sobretudo com o nosso modelo democrático, estável, em conjugação com a nossa estabilidade económica, só teremos hipóteses no quadro da União Europeia.» Martin Schulz
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