MAIS UM A MORDISCAR O PÓ
Atirado borda fora como se fosse um embrulho comprometedor, António Nunes Coelho, 49 anos, ainda estava vivo “entre 15 minutos a uma hora” depois de ter sido despejado numa ruela deserta de Bruxelas pelo patrão e dois colegas da obra, também portugueses, onde estava a trabalhar ilegalmente. O suposto crime que vitimou o António resume-se nisto: depois de ter caído de um andaime, vítima de um ataque cardíaco, em vez de ser socorrido, foi transportado de camião e largado num local deserto. As autoridades belgas investigaram o caso ao longo de quatro meses e, segundo noticiou ontem o jornal belga La Dernière Heure, a autópsia concluiu que o português foi abandonado ainda com vida. Adenda: notícia lida e relida no Público e no JN. Mistérios do nosso célebre balde de caranguejos.
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