PROENÇA E O VELHÍSSIMO TRUQUE

«Cada partido em Portugal, cada um daqueles que se rendem no Poder mas também daqueles que esfregam o cu pela AR há 37 anos, moldou paulatinamente o Estado e o seu funcionamento às suas conveniências próprias e às suas ânsias particulares de comida. O Orçamento, mesmo de um País pobre, era 'largo' o suficiente; e era a maior concentração conhecida de dinheiro visível e palpável ao alcance das suas manápulas: ir para onde está o dinheiro, eis o velhíssimo truque. A vergonha do constante compadrio  só possível num Estado cujo peso na economia é absurdo e com um Povo débil de Moral e de Educação  é antiga e tem vindo a ser deliberadamente hipertrofiada; a bem do vastíssimo pessoal-das-legislaturas que não sabe fazer nada, nem nunca soube. Proença é advogado (do Diabo?). Segundo 'aquela piada' americana, ele vai para o Inferno  onde todos os advogados têm um lugar especial (se Dante os tivesse conhecido, em vez dos 'benignos' Príncipes, Prebostes, Cobradores, Regedores e Juízes-de-Fora, teria arranjado mais um círculo, mais um nível de negrura e de penas-eternas no seu Inferno). Proença faz em público aquilo que devia estar recatadamente — a bem da saúde pública  exclusivamente dentro de uma sala de audiências. Proença não é um agente da Justiça, não é um respeitável membro dos Tribunais, mas um político  que também é "homem de negócios". Dividir dinheiro, Poder e proventos futuros  eis a questão. É fácil, para mim que sou dado a paranóias, imaginar as estratégicas conversas havidas entre Proença e o seu 'constituinte'. Quanto a mudar leis iníquas, a suprimir truques, artigos e diplomas 'encomendados' propositadamente  jamais sem uma revolução violenta. Não acredito "... na reforma das Instituições, principalmente quando são os seus beneficiários a discuti-la e a decidi-la".» Besta Imunda

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