COSTA COM TREMELIQUES DE ESQUERDA
O PS, segundo Costa, está à bica do Poder, mas ao mesmo tempo parece que o brunido autarca não sente o terreno firme, antes tremelica de insegurança e temor. Sabe que muita da actual intenção de voto no PS é uma intenção de protesto e exigência de resultados, intenção logo descartada na hora do voto, pois não se vota no Desastre e na Decadência em forma de partido. Depois, qualquer acordo de Esquerda anterior ou posterior a uma Crise Política, a qual não se vislumbra de nenhum modo aberta por quem a pode abrir [Portas/Cavaco/Rua], acarretaria o risco da emergência da dispersão-pulverização das intenções de voto, de um surto de populismo à maneira italiana ou à maneira do movimento empata-autarcas Revolução Branca, já no terreno, ou mesmo ao agudizar do gravíssimo problema da abstenção portuguesa, nada mais que laxa deserção cívica. Falar Costa de alianças à Esquerda, consensos à Esquerda, é uma utopia. Nem essa Esquerda quer governar nem poderá haver consenso com quem tem como único programa cortar com a Troyka, o que representa sair do Euro.
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Não existe projecto de Portugal, nem já o projecto "vamos ficar como os europeus do norte pega". Reparamos em muitos erros, um deles é esse do euro, promessa falida e impossível de restaurar.