NECESSIDADE FISIOLÓGICA DA ESPERANÇA

A Greve, parcial, mais uma dos mesmos para os mesmos e que se está nas tintas para desempregados e trabalhadores no sector privado dependentes do transporte público, a Greve, já se sabe, é um pormenor. Interessante mesmo é a esperança instilada pelo que veicula o Boletim Estatístico do Banco de Portugal ao anunciar os bons resultados da Balança de Pagamentos, o retomar das exportações que, em Abril, cresceram 4%. Interessante e estimulante é notar os bons resultados divulgados pela Direcção-Geral do Orçamento relativos à execução orçamental, embora, também por razões sistémicas europeias, os juros da dívida pública continuem ainda em alta, dificultando o regresso aos mercados de financiamento e a rápida libertação do ingerência-jugo directo da Troyka. A esperança é uma necessidade fisiológica. Semedo, Arménio, Jerónimo, Catarina, Soares, Pacheco, todos estes inscreveram na fronha o mal-fodidismo negativista da tragédia e do fim-do-mundo. Nada mais têm a oferecer que cenas patéticas de mal-fodidos. Não, obrigado.

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