IR PARA LADO NENHUM
O País está numa encruzilhada. Os dentes afiados de uma certa Esquerda Dormente e Fóssil voltam a morder a oportunidade de ouro: capitalizar o descontentamento geral para depois servir num prato de raiva coisa nenhuma para lado nenhum. Na voragem confusa entre o menino e a água do banho da política, a mentira tem lastro para fazer o seu caminho. Mentir muito, muitas vezes, denegrir ao máximo, todos os dias, esse é o caminho maligno dos sócrates, dos soares, dos pachecos, gente nula que se aproveita da miséria semeada, linhas com que se coseram, para fazer o discurso da miséria que amadurece. Assim, para essa gente, o empobrecimento é um facto recente, não uma consequência de outros factos e factóides remotos. Assim, a socialização da inveja, a minha miséria e a do meu vizinho, vêm de cima. Mas de cima de onde?! Da Europa? Sim, concedo. Do Governo? Mas então há dinheiro para o Estado esbanjar?! Pode o Estado Português viver com défices de 10%/ano conforme vivia sob os consulados demoníacos do monturo Sócrates?! A estas questões, os pachecos e os soares e os bondosos seguros não têm nada a acrescentar porque a politiquice é quase sempre uma questão de má memória. Quanto mais imbecil e desmemoriado é um eleitorado, mais se enche o balão mentiroso. O Partido Socialista vai ganhar a taça.
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