METAMORFOSE DE PASSOS EM SALAZAR
A missão de Passos para o próprio Passos é, só pode ser, salvar Portugal sem olhar a pormenores [Constituição, Greves, a Engonha dos Intelectuais Pançudos do contra]. Em linha recta, como Salazar. Com pulso, como Salazar. Sem hesitar, como Salazar. Efectivamente, se um Governo numa situação de Emergência Financeira como a nossa passasse o tempo a contemporizar com a chusma de interesses instalados, a dar ouvidos a quantos choramingam pessoalmente a crise, perderia o Alvo, falharia o Bem Maior. E não teríamos Manelas queixinhas, nem esquisitices de Pacheco, nem sacanices de Soares porque todos seriam atendidos com deferência. À vista do que, nesta Crise, se pode obter de bom e de homologante com os Países mais sérios e mais prósperos da Europa, uma módica reforma estrutural do Estado e uma módica alteração da mentalidade Estado-Dependente socialista para a mentalidade do Risco e da Responsabilidade Pessoal, Passos sente que no tempo certo as massas perceberão que estava certo. Competente e focado, Paulo Núncio reforça essa esperança. Independente e discreto, Álvaro Santos Pereira reforça essa esperança.
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