CENAS COM HONÓRIO NOVO E PEDRO MARQUES DENTRO

Perante um paciente Gaspar ostentando a vitória inédita de um crescimento inédito da receita fiscal em 8%, Honório Novo [de todas as vezes] ganha tusa, excita-se, enche-se de adrenalina, grita e espuma no Parlamento, coisa muito parecida com o espectáculo vivaz e caloroso que caracteriza a velha coreografia no Parlamento Inglês, tirando o horroroso défice luso em matéria de lucidez, honestidade e inteligência. Mas a Grã-Bretanha não tem partidos imbecis e ignorantes em contas públicas, aventureiros em crises políticas, como o PS, o PCP e o BE a clamar todos os dias pelo abreviar do fim do mundo e depois vê-se, como propõem os soares e os pachecos. Pedro Marques, deputado do Partido Socialista, é outro a encher de patético e perdigotos gulosos o Parlamento. Demagogia e treta de que Álvaro Santos Pereira dá boa conta, colocando o dedo na ferida, mostrando a linha de rumo, demonstrando de que modo se alia o crescimento à austeridade mediante a transformação estrutural da economia, atrasada em dez anos. Foi preciso uma Troyka. Está na hora de endurecer o argumentário que fundamenta as opções do Governo, do FMI, do BCE e da CE. Quando a demagogia e a promessa do Paraíso andam na boca de toda a Oposição, caberá especialmente a Miguel Poiares Maduro e a Álvaro Santos Pereira a defesa viril, contundente, da honra de um Governo obrigado ao que é difícil e abrigado na reconhecida credibilidade externa que, connosco, com o nosso sangue, se foi consolidando.

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