DESPEDIR NÃO É BOM, É UM BOMBOM!

Houve um tempo em que despedir me parecia tristíssimo, um drama pessoal e social. Já fui despedido. E sofri horrores no meu amor próprio. Biscates. Sei do que falo. Contratado e descontratado, andei quinze anos num vaivém humilhante e deprimente de semi-professor. Hoje, não vejo como tragédia o despedimento, mas um fluxo dinâmico na vida. Ainda não recomecei, mas sei que posso sempre recomeçar. Um Estado finito, com recursos finitos, não sobrevive se se limitar ao estatuto de uma espécie de Misericórdia falida. Isso é absolutamente certo. Aceitemos a mudança.

Comments

Anonymous said…
Amém.
o coreto cantor said…
O masoquismo é belíssimo e está na moda, embora o despedimento seja uma atitude anti-social de quem a pratica e para quem a sofre. Mas é fino estar
sem trabalho e sonhar com empreendedorismos de toda a espécie!
Lá calha, o super homem começou assim, mas não passou do papel...

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