MESSI, UM HINO À MESQUINHEZ

A honestidade fiscal de Messi, ou de alguém, o intimíssimo papá, com a sua chancela e em seu nome por quem não pode deixar de se responsabilizar, sofreu um rude golpe. Isso parece-me terrível porque me conduz à triste conclusão de que, por mais que uma estrela ganhe, nunca lhe chega e pode bem ser o caso que, para ela, não haja mesmo mais mundo que o seu mesquinho mundo. A dimensão social e a generosidade de coração para este tipo de perfis de sucesso planetário consensual não deveriam ser nados mortos. Não há qualquer virtude em escapar ao escrutínio das contas e dos ganhos pela longa mão fiscal de um Estado, coisa de que não escapa o mais humilde e apertado cidadão, quantas vezes vítima de abusos e de injustiças incontáveis. Tenho visto a mesquinhez a matar, literalmente, engalfinhando pessoas por uns trocos. Tenho visto acrescido egoísmo e acrescida estupidez como causas de profundas desgraças, mortes, desespero. Messi junta-se à constelação da mesquinhez e da chico-espertice por quatro milhões, quase nada.

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