O INJUSTO PROVEDOR DO PARTIDO SOCIALISTA

Esteve mal este Provedor de Justiça, de nome Alfredo José de Sousa, na entrevista à Antena 1, onde achou inteligente a realização de eleições legislativas em simultâneo com as autárquicas, confundindo e misturando departamentos completamente distintos da decisão política: qualquer pessoa sensata e de boa-fé compreende o momento crítico não apenas de Portugal, mas da Europa, nada passível de crise política. O nosso País granjeou credibilidade pelo trajecto duro feito não pela unilateralidade das renegociações e das partes de fraco, embora, com os erros admitidos a medo pelas partes que compõem a Troyka seja hora de exigir abrandamento e bom senso às instâncias internacionais. Os portugueses não merecem um revés aventureiro, coisa que só passa na cabeça peregrina e prodigiosamente irresponsável dos soares, dos pachecos, das minorias atrevidas de Esquerda só revolucionárias com o sangue dos outros. Não passa pela cabeça desses incendiários o efeito atroz da turbulência causada ao País, a fuga de capitais, as dívidas dos credores. Este Provedor de Justiça é só mais uma cabeça perdida a somar a todas as outras, perdida entre a lealdade ao Partido Socialista e a lealdade ao Partido Socialista. Incapaz de mais. Incapaz de País.

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