ALGO VAI PÚTRIDO NA REPÚBLICA LUSA
1. Dois casos de vergonheira podre na República Portuguesa (Vara e Dívidas Monstruosas das EPs sobretudo pela lhana razão de como se fazem pagar despudoradamente os seus administradores politizados, pela vergonheira desproporcional de esses vencimentos e pela rapina aí) marcam um dia em que a má consciência do ex-presidente Sampaio, por causa da Caixa de Pandora chamada Socratismo por ele aberta se verte naquele arrazoado em catadupa intelectualóide de um péssimo português que largou no DN. Foi ele que deixou o engº. Guterres completamente à vontade para aumentar a despesa pública e as negociatas do Estado e quando, no governo Durão Barroso, a Dra. Manuela Ferreira Leite começou a falar da importância do controlo do deficit e da necessidade imperiosa de diminuir a despesa, foi ele a principal voz da oposição e o "mentor" da contestação com a célebre teoria do "Há mais vida vida para além do déficit..."; ele, que na questão da dissolução da AR, pôs à frente de tudo o interesse do PS. Agora sabe-se que a dívida total de vinte empresas do sector público empresarial, que integraram uma amostra feita pelo Tribunal de Contas para a realização de uma “auditoria aos débitos e ao prazo médio de pagamento das Empresas Públicas” atingia em 31 de Dezembro de 2007, cerca de 17.500 milhões de euros, o que significa 17% do total do Orçamento do Estado aprovado para aquele ano. Num relatório divulgado hoje, o Tribunal de Contas demonstra que 84% deste montante se concentrava em apenas seis empresas, dos sectores de gestão de infra-estruturas, dos transportes e da comunicação social: a Refer, o Metro de Lisboa e a CP surgem nos primeiros lugares deste ranking, que é ainda intergrado pelo Metro do Porto, pela TAP e pela RTP. Não posso crer que os prémios de produtividade que estes gestores auferem se devem a tais belos desempenhos nem posso acreditar que em Portugal nada seja rentável. Não há outra teoria que explique estas dívidas, senão a prioridade na rapina administrativa instituída e a sua lógica antipatriótca da obscena desproporcionalidade com a sustentabilidade do País e com a miséria que por aí se justifica pagar aos que se encontram na base de esta pirâmide pornográfica. Algo tresanda a pútrido na República das grandes rapinas e esquemas de roubar Lusa e pior em que faz de conta que não sabe e não vê.
lkj
2. Em mais um exercício de inocuidade e de insignificância, o Presidente da República comentou hoje, pela primeira vez, a ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza e pediu o fim dos combates, para que seja possível auxiliar a população daquele território e chegar a uma resolução política do conflito no Médio Oriente. Leio aqui uma certa pressão politicamente correcta dos apoiantes incondicionais das ditaduras islâmicas, onde nunca assoma uma só nota condenatória dos Filhos da Puta do Hamas, cruéis e impiedosos e que, se ficarem desempregados em Gaza, saberão assolar as capitais sossegadas e desprevenidas de outros países muçulmanos ou não. E assim chovem lugares-cumuns por estes dias europeus recorrentes: “Não posso deixar de exprimir a minha preocupação com a situação que se vive na Faixa de Gaza e com as suas graves implicações humanitárias”, declarou Cavaco Silva, esta manhã, durante a recepção ao corpo diplomático acreditado em Portugal, que foi a Belém apresentar os cumprimentos de Ano Novo. Virá alguma vez o dia em que ouviremos do PR qualquer coisa como: «Portugal não pode suportar mais a devastação rapinante da máfia maçon no cerne dos interesses e dos recursos de Estado: o rombo e a gulodice já forma por demais longe. Declaro, mais, impreco, por isso mesmo, todas as estruturas políticas para uma reforma urgente da transparência nos honorários e auferimentos nas chefias e organismos do Estado. Vejamos se o País pode comportar tais desmandos impossíveis numa Alemanha, França, EUA.» Nesse dia, sim, veríamos o fim da inoquidade presidencial e uma luz nova talvez brilhasse para os nossos filhos e netos. Como isso tarda em acontecer e aliás o PR acordou tarde para o jogo de sombras mentirosas que veio sendo toda esta legislatura esdrúxula, o mais certo é que o País deslize para uma nova maioria absoluta que aumentará o torniquete sobre as liberdades de opinião e perseguirá disfarçadamente os opositores pela sonegação de trabalho através de sofisticados e sonsos processos de cruzamento de dados e barramento de possibilidades só possíveis a quem tem nas mãos o filão das informações mais pormenorizadas. Depois da afirmação solene intimidatória de Margarida Nogueira da DREN, de que já tinham blogues e não sei quê, não duvido nada do recrudescer eliminatório omnisciente de indivíduos pelo barramento ao trabalho, através de essa macro vigilância de quantos detestam e se opõem ao infinitamente controleiro José Sócrates, perpétuo sempre em pé, apesar de quanto esgueiramente habilidoso e manufactura de factos ficcionais para proveito próprio se tornaram consabidos do Público Herbívoro Nacional, ruminante, mas não escorneante, homem que daria um tratado de insaciabilidade e apetite pelo poder teúdo e manteúdo.
lkj
3. Por razões óbvias o FIIAH terá de esperar ou nunca zarpará a fim de aliviar as despesas brutais de milhões de portugueses com a prestação mensal do crédito à habitação, segundo afirmam as ex-secretárias de Estado da Habitação Leonor Coutinho e Rosário Águas, actuais deputadas, a primeira do PS e a segunda do PSD, e que consideram que as instituições financeiras não estão interessadas em entrar nos novos fundos de investimento imobiliário para arrendamento habitacional (FIIAH). O Orçamento do Estado para 2009 criou a figura dos FIIAH, vocacionados para a compra de fogos a proprietários que irão arrendar posteriormente a sua anterior fracção, mantendo em aberto a possibilidade de o voltar a comprar mais tarde. A ideia é que as rendas possam ser mais baixas do que a prestação mensal do crédito bancário. Rosário Águas remata dizendo que "Foi uma precipitação e um excesso de voluntarismo do governo andar a dizer que tinha uma solução milagrosa que reduzia entre 20 e 40 por cento os encargos que os proprietários pagavam pela casa com os seus empréstimos", o que remete para o amadorismo e para a recorrência de erros de constitucionalidade em muita da legislação emanada nesta legislatura. Aqui trata-se apenas de uma precipitação inconsequente ou o nado morto das boas intenções em tempos de cólera e barreiras de toda a ordem no crédito e nos critérios para saídas como a FIIAH.
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