SARJETA CONTABILÍSTICA GOVERNAMENTAL



Dentre as pessoas sem colhões para serem sérios e responsáveis com números diante de um público inteligente e desejoso de honestidade básica, gente sempre pronta a louvaminhar simplisticamente a cáfila de aprendizes de gestão governamentais; dentre as pessoas não apenas vaidosas com as mãos e os braços mas que admitem também já não terem acesso a documentos e a informação oficial autorizada e fidedigna, mas quando muito à lhana Imprensa económica, Silva Lopes, o gesticulante, o irritantemente gesticulante Silva Lopes, leva a palma. E quando calha de ser convidado do Gomes Ferreira económico da SIC, ensaboa e lustra descaradamente os sapatos despesistas e desastrados das políticas do PM, faz a festa, atira os foguetes e recolhe as canas gesticulando, gesticulando estilistico e imenso, para gáudio da sua prótese ocular e da sua vaidade natural transformada em tique, dizendo que é tudo muito normal e natural nas opções socratinizantes no investimento público. Não é, por isso mesmo, por ele que algum dia nos será recordado isto que somente vejo o atentíssimo David Oliveira sublinhar por ter o significado oculto e evidente que tem quanto à devastação devorista em decurso:
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«O IGCP – Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, I.P.
diz-me/nos que a Dívida Total do Estado era
- em 1999, de 62.956,1 M€,
- quando Guterres, em 2001, se desatolou do pântano já era de 72.450,1 M€,
- em 2005, Sócrates recebeu uma dívida de 90.739,1 M€ e
- três anos depois Sócrates (apesar de nos ter andado a esmifrar até ao tutano)
apresenta-nos uma dívida (antes de todas as sequelas da crise)
de 112.804,1 M€ (valor de Dez.07) mais,
o saldo, em 30 de Nov.08, já ia em 117.826 M€
durante o consulado de Sócrates a dívida total do Estado cresceu mais de 32%.
Quem estudar os documentos constata que (Boletim de Dez.08)
as receitas correntes, de Jan-Out.07 (30.957,8 M€)
a Jan-Out.08 (31.751,2 M€) cresceram +2,6%
que a despesa corrente passou de 33.632,9 M€ para 35.442,5 M€ - +5,4%
assim como os encargos da dívida (nesse período de dez meses),
de um ano para o outro, cresceu 260 M€.
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Ainda há tesos neste país que encontram, na cáfila governamental,
arte e virtude para louvaminhas.»
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