CASO FREEPORT, MAU AMBIENTE
Espera-se o pior, mal seja revelado a que ministro português se refere uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial do Freeport, em Alcochete, e um sócio da consultora Smith & Pedro. Aí se denuncia o pagamento de "luvas" a um ministro português do governo de António Guterres, segundo noticia hoje o semanário "Sol". A investigação em curso no Reino Unido ao "caso Freeport" inclui, desde 2007, um DVD com uma gravação vídeo entre um administrador do espaço “oulet” e um empresário inglês, Charles Smith, em que é assumido o pagamento de "luvas" a políticos portugueses para que fosse viabilizada a construção do espaço comercial de Alcochete, avança o semanário. Olho em volta e só vislumbro uma alminha portuguesa toda empenhada em concentrar nas suas mãozinhas o maior poder possível em Portugal e a ter por hábito pura e simplesmente não olhar a meios, berlusconizando o País à força toda. E não é o PR. De resto, num país onde se ganha 250 000 euros por mês para exercer nula supervisão tudo é possível, e, se extendermos este teor de eficácia às directorias gerais e outros organismos do Estado de obscena opacidade, estamos conversados. Só não sei se será possível comprar o silêncio e a inoperância em arrastamento da justiça inglesa. Acho e espero que não. Os ingleses devem ter muita pena de nós, tendo em conta a crueza de quem nos apascenta. São muito sensíveis a transposições práticas da história de Robin Wood para os tempos modernos portugueses.
Comments
Um abraço com um copo de free port
Foi com este com este post? Caiste nas garras da comunicação social do regime, estás tramado!
Um abraço solidário