FREEPORT: YES WE HIT THE VAN!


Obama faz a diferença e deixa saudade quanto ao futuro que sonhamos para Portugal porque começou por dar o exemplo, cortando nos honorários dos funcionários da Casa Branca, tendo em conta a maré negra de desemprego e dificuldades que recobre a sua grande nação. Nós nem de longe nem de perto pressentimos medidas semelhantes de moralização verdadeira a quem indevidamente se anda a abonar com a penúria de uma grande massa de pessoas em Portugal. Não vemos nem percebemos que alguma coisa se faça por que a solidariedade se faça ver e rasgue de alto a baixo a forma de pensar caquética a política no País. Por exemplo, e sem qualquer festividade parva por isso, o suspeito, pelo menos segundo revela a Sábado e a Visão para a Polícia Inglesa, facto divulgado há pouco, e primeiro-ministro, José Sócrates, porque subtilmente interpelado bem tentou esclarecer hoje durante o debate quinzenal na Assembleia da República, que “a alteração da ZPE [Zona de Protecção Especial] nada teve a ver com o licenciamento do empreendimento Freeport”. As declarações vieram na sequência de uma intervenção do líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, que introduziu subtilmente a polémica do “outlet” de Alcochete, ao referir questões relacionadas com a Constituição da República Portuguesa. Acontece que, por mais voltas que se dêem e argumentos novos que se aduzam, a coisa permanecerá extremamente estranha, conforme explica, no seu Estrago da Nação, Pedro Almeida Vieira: «José Sócrates, Rui Gonçalves e Pedro Silva Pereira - respectivamente, entre Outubro de 1999 e Março de 2002, ministro do Ambiente, secretário de Estado do Ambiente e secretário de Estado do Ordenamento do Território e Conservação da Natureza - têm garantido que o processo de aprovação do estudo de impacte ambiental (EIA) do Freeport, depois do primeiro chumbo, seguiu um procedimento normal, e que a inusitada passagem de um chumbo para uma aprovação (três meses) se devia singelamente ao facto de os serviços já conhecerem o projecto. Será mesmo assim? A minha experiência, empírica, fez-me torcer o nariz, mas quis tirar a prova dos nove. Assim, dei-me ao trabalho (algumas horas) a ver todos - repito, todos - os EIA que, durante o mandato de José Sócrates como ministro do Ambiente, foram chumbado, e depois saber nesses que evolução registaram. A fonte foi a base de dados da Agência Portuguesa do Ambiente, que pode ser consultada aqui. Os resultados revelam-se mui interessantes e esclarecedores.»

Comments

Daniel Santos said…
Eu neste momento acredito que sem uma investigação capaz e séria, todo este caso não interessa.

Portugal não pode nem deve ser um diz que disse.

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