PORTUGAL VISTO POR UM SIAMÊS


Em tempos de descalabro moral e de servilismo reles em vez de espírito de serviço, de autoritarismo ignorante em vez de colegialidade e multilateralismo reflexivo na construção de Portugal, tempos de plenitude daquele andar metida a Pátria no «gosto da cobiça e na rudeza D'hua austera, apagada e vil tristeza», deveríamos ter estamina para reponderar o nosso caminho na história recente. Cem anos, em mais de mil, entre o acrisolar de uma língua e o processo de redefinição política da Reconquista, é nada. Se o não fazemos, obrigue-nos ao menos o olhar outro de Povos e Culturas sobre o que fomos e só não somos, em telúrica força, também pela pastosa mediocridade instalada nos paços do Poder:
kjh
«Vocês, que tiveram o mais longo império, os primeiros a chegar e os últimos a abandonar as possessões que tinham em África, na América, na Ásia e na Oceania, gente tão orgulhosa do passado grandioso que tiveram, país tão pequeno que tem uma das línguas mais faladas no mundo...»
lkj

Comments

Caillean )0( said…
Obrigada Joshua por suas palavras, sem tempo hoje para escrever mais alguma coisa, volto aqui depois para conhecer mais o seu blog.
E o no meu cantinho serás sempre bem vindo!
Combustões said…
Só tu, Joaquim, sabes dourar a minha pobre prosa. Obrigado
Anonymous said…
À Monarquia digo não, mas à sua bandeira sim!
À ideia de um Portugal regenerado, também digo sim! Três vezes, as vezes que necessário forem.
Joaninha said…
Ferreira não o teria dito melhor.

Mas, e que tal uma Monarquiazinha parlamentar, hum, hum, não? Olha que diz que é gostosa!

Beeijos
Anonymous said…
Eu sempre gostei da Bandeira e sempre imaginei que nunca se deveria tê-la mudado, Neste estado de euforia da côr por que não também uma

-RESPUBLICA?

É o que faz a insegurança e a descredibilidade... já estamos todos a
dar palpites...

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