TEMPO DE CALÚNIA E DE GUERRA SUJA
1. É perfeitamente natural que depois de um ou dois anos de tréguas e inércia na sanha agressiva de perseguir espíritos livres e independentes, em ano de eleições, passem a regressar ao activo uma equipa de caluniadores, célebres conspurcadores, a uma série de caixas de comentários de blogues até aí deixadas em paz. Trata-se de gente que produz cargas industriais de mentiras, de falsidades, de calúnias e depois procura colá-las às pessoas independentes de muitos bloggers, lançando a confusão e denegrindo a eito simples cidadãos exercendo a sua liberdade de pensar. Tais infectas personagens degradantes além de completamente loucas, dementes e paranóicas, estão ligadas à defesa da brutalidade política vigente, à caução do concentracionarismo do poder, conforme se pratica-PS-Maçonaria em Portugal. Parece-lhes bem que se oprimam pessoas, se excluam pessoas, se condenem pessoas à miséria e à emigração compulsiva. E parece-lhes ainda melhor que não exista em Portugal efectiva independência dos poderes legislativo, executivo e judicial, mas uma sorna cumplicidade, protecção recíproca com perseguição económica e terror fiscal aos cidadãos. Alerta, portanto.
lkj
2. No plano dos crimes contra o interesse e os recursos públicos, aguarda-se por boas notícias e as boas notícias são o trânsito em julgado, e a aplicação de coimas sem margem para brincadeiras. Isto apesar de sabermos bem que, na aplicação de coimas a este tipo de crimes de alta cilindrada e valores astronómicos, a justiça portuguesa seja particularmente selectiva e normalmente condescendente com corruptos poderosos, porque por alguam razão os legisladores terão intervindo nno sentido, por exemplo, de minimizar os danos e impactos sobre gestores e gestões danosas, por exemplo do BCP. Assim, não sabemos se não passa de notícia sem substância que a actual gestão da empresa municipal Gebalis, que gere os bairros municipais de Lisboa, peça uma indemnização de 5,9 milhões de euros aos ex-gestores Francisco Ribeiro, Mário Peças e Clara Costa, por danos patrimoniais, ex-gestores já acusados de peculato e administração danosa noutro processo, e que são agora acusados de “usar dinheiro público a seu bel-prazer”. Estamos em Portugal e, portanto, normalmente não dá em nada entre recursos infinitos e o tempo que decorre do início das alegações ao respectivo desfecho. Os assuntos literalmente morrem.
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3. Fazendo jus ao célebre 'olha para o que eu digo', o presidente-executivo da construtora Mota-Engil, Jorge Coelho, mostrou-se céptico quanto aos apoios pontuais do Estado a vários sectores económicos como forma de combater a crise em 2009, ponto de vista que é uma questão de bom senso defender porque há limites, apenas traído quando erroneamente considera que o Governo faz bem em "defender os empregos", como se a verdade não fosse ser o Estado o grande extintor deles pela fiscalidade abusiva, pela incapacidade de atrair investimento externo, pela nomeação de CEOs ou administrações politizadas-PS nos principais bancos nacionais. Diz Coelho que "O Estado deve ter o papel que está a ter, garantindo o normal funcionamento do sistema financeiro, que é vital para as empresas e pessoas", mas elide os factos de domínio público quanto aos avales que apontam quer para o perigo de reedição das mesmas grandes irregularidades, quer para o financiamento dos prejuízos de casino averbados no seio de esses mesmos bancos. E deve recordar-se o tipo de investimentos fáceis fiscalmente lesivos do Estado em que indirectamente Dias Loureiro e Jorge Coelho embarcaram. Tendenciosamente, Coelho remata "Quanto aos apoios pontuais a alguns sectores já tenho algumas dúvidas, sou franco a dizê-lo. Porque se tem de garantir a normal concorrência de funcionamento do mercado". Que Coelho diga isto sem se rir é chocante, tendo em conta a lógica obscura dos concursos públicos, o favorecimento deliberado de alguns membros no clube dourado das Empresas mais Empresas que as outras e que beneficiam sistematicamente de especial favor do Estado e de magníficas derrapagens sistemáticas nas mesmas obras, anulando precisamente aí qualquer lógica de mercado.
lkj
4. A assinalável longevidade de Maria de Jesus, a mulher mais velha do mundo, interrompeu-se hoje, aos 115 anos de idade. A idosa da aldeia do Corujo, no concelho de Tomar, tornou-se célebre em Novembro do ano passado, quando o Livro Guinness dos Recordes concluiu ser ela a pessoa mais idosa do planeta. A "supercentenária" vivia com a filha Maria Madalena, já com 84 anos e até há poucos anos era ainda auto-suficiente. Muito curioso que as explicações dadas para a longevidade variam de idoso para idoso: se uns atribuem-na ao copito diário de aguardente, outros a uma virgindade tida e mantida e outros ao comer pouca carne, certo é que, em Novembro, Maria Madalena atribuía a longevidade da mãe aos seus hábitos frugais e ao facto de ela “nunca ter bebido álcool nem café”. Nunca saberemos a receita certa.
lkj
5. Pensar no enorme cavalo de batalha que este dossiê mereceu para denegrir o Governo Santana Lopes e o seu ministro do Turismo, Telmo Correia, e agora, sem ondas, tudo se normaliza com o despacho do secretário de Estado do Turismo que desbloqueia as verbas provenientes das contrapartidas de instalação do Casino Lisboa para financiar projectos na cidade foi hoje publicado em Diário da República, bem como o calendário.Assim, a Câmara de Lisboa vai receber dez milhões de euros para recuperar o Teatro Capitólio, no Parque Mayer. Vivemos numa era completamente nova com o amestramento da Imprensa e a domesticação da Opinião Pública, açaimada com o terror do desempregro e concentrada na sua vidinha e as migalhas que lhe caem sobrantes dos Donos da Economia.
lkj
6. Só não lê, na Comunicação do PR, o carácter crítico e até corrosivo das políticas governamentais quem não quiser, fá-lo o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) que considerou que a atenção dada aos agricultores no discurso de Cavaco Silva deve ser uma referência para o Governo. Não é novidade para ninguém a nulidade que tem sido a Pasta da Agricultura: há muito que João Machado, presidente da CAP, alerta para o mau aproveitamento das verbas da União Europeia pelo Governo e critica as políticas do ministro da Agricultura.
lkj
7. Pode ser criticado por excesso de vaidade, mas não por excesso de ambição. Daí que continuem vivas inúmeras metas profissionais para o futebolista português Cristiano Ronaldo, que foi o quarto melhor marcador em 2008, entre os 60 principais campeonatos de todo o Mundo, anunciou hoje a Federação Internacional da História e Estatística do Futebol (IFFHS). Numa classificação que tem em conta os golos apontados na última edição de cada campeonato (2007/2008 na Europa e 2008 na América do Sul e em outros locais), o extremo do Manchester United é quarto, com 31 tentos, contra 38 do primeiro classificado, o argentino Lucas Barrios (Colo Colo). Ainda é possível fazer melhor e ser o melhor absoluto, apesar das diferenças de valor dos golos em função do valor e prestígio dos campeonatos.
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