ADEPTOS MATAM ADEPTOS

A propensão para a violência é altíssima por onde, diz-se, eclodiu a chamada Primavera Árabe, que talvez tenha aberto um longo Inverno Fanático Islamista Árabe. Mas ser adepto, seja em que latitude for, será sempre a tentação de ir longe de mais numa paixão devoradora, pretexto para a carnificina mais gratuita e passional, terreno fértil a qualquer clique demoníaco. Por cá, benfiquistas e portistas sonham comer-se vivos e há em colectividades locais, cafés e outros poisos, muita conversa de morte a dar ao outro adepto, seja azul, seja vermelho. Estas moções começam no coração. No Egipto, foi isto: «Pelo menos 73 pessoas terão morrido durante uma invasão de campo num jogo de futebol em Port Said, no Egipto, diz a televisão estatal do país. Adeptos das duas equipas envolveram-se em violentos confrontos após uma invasão de campo durante um jogo entre as equipas do Al-Masry e do Al-Ahly, equipa que é treinada pelo português Manuel José

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