COMO DESPEIDAR PORTUGAL DA MERDORTOGRAFIA?
Lei? Mas qual lei se a Língua Portuguesa foi efectivamente mal-tratada e espezinhada pelo directório unilateralista de políticos deslumbrados num passado recente? Aqueles que nos conduziram à pré-bancarrota, também nos conduziram à Babel da TLEBS, e ao crime do Aborto Contraceptivo e à Parque Escolar e trucidaram o Estado com negócios em benefício próprio? Não há lei que blinde políticos trapaceiros dos seus actos ou vincule eleitores crédulos que foram votando nos embustes PS e PSD ao longo de décadas. Não nos falem em lei e em lealdade ao primeiro-ministro: fez bem, muito bem o recém-empossado presidente do Centro Cultural de Belém (CCB), Vasco Graça Moura, com a circular interna, na qual dá instruções aos serviços do CCB para não aplicarem o Acordo Ortográfico (AO) e para que os conversores – ferramenta informática que adapta os textos ao AO – sejam desinstalados de todos os computadores da instituição. Desemerdar a Língua teria de começar por algum lado, desde logo pela despeidação merdortográfica do CCB.
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E a petição-manifesto contra o Aborto Ortográfico?! Tem quase 128 mil assinaturas (continua a recebê-las) e não há ninguém que obrigue o governo, ao menos, a referender urgentemente esta questão?!