DÊEM-NOS UM REI, PORTUGUESES!

Quem diria que Cavaco acabasse por culminar em caricatura suprema do sentido de serviço ao Povo e ao Estado, dada a inutilidade da sua longa carreira política. Quando se está uno com um Povo, é-se-lhe leal, não se cede à mais vil sonsice de escamotear a verdade diante dos microfones e das câmeras para manipular e enganar. Décadas de magistério de influência e acção políticas não evitaram que, por fim, o torpe socratismo [culminação da pulsão rapace dos partidos de poder] dissipasse o Erário e conduzisse Portugal ao abismo financeiro e moral, um País agora frágil, submetido às garras e ditames da Alemanha ou de quaisquer credores. Portugueses, os holandeses não são parvos! Muito menos os dinamarqueses. Vivem em repúblicas presididas por um Rei. Dêem-nos um Rei, portugueses! Religuemo-nos à seiva ilustre dos nossos antepassados, ao seu brio, ao seu sentido de independência e aventura, veio de rectidão espiritual que eles próprios receberam.

Comments

Anonymous said…
Mas que grande anormal que me saíste, céus.

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