ADOPTAR A FRAUDE BPN PARA ENCOBRIR NOVAS
Seguro pode ter muitos defeitos políticos ou outros, mas não é corrupto nem lhe falta suficiente seriedade pessoal e é por isso que está a demarcar-se radicalmente da eterna e obscena protecção impunitária de que o abominável Playboy Parisiense tem gozado. Ele sabe que essa personagem de terror, verdadeiro pesadelo de um País, que assaltou e deu a assaltar Orçamentos ao longo de seis anos não pode continuar com o corpo delituoso a salvo fora do País, em Paris, incógnito, impávido e sereno. Deve responder em tribunal por todos os seus crimes e são, ao que parece, infindáveis. Seguro sabe que o BPN foi na mão do Governo Sócrates mais uma arma política manuseada a fim de alavancar argumentos de chantagem comparativa adicional com os adversários políticos. É que a melhor forma de o Mal se esconder e disfarçar nos seus roubos, nos seus excessos, rapacidades, abusos, aliás patenteados nas PPP, na Parque Chular e no diabo a quatro, é ter na mão e arrastar um símbolo da decadência e criminalidade do adversário. Por isso, o BPN não foi resolvido. Era necessário manter o cadáver em condições de exibição. Para além de tudo, os media nacionais, bastante distraídos da índole negra de um ex-primeiro-ministro, terão de explicar a este Povo traído, em sofrimento, se é entendível que um político possa gastar 15.000 euros por mês e ter ao dispor o advogado mais caro do País, Proença de Carvalho, para 'negar' o que testemunhas sob juramento dizem sobre si. Negar é fácil. Limpar-se do estigma de Corrupto Máximo, isso há muito que se tornou impossível, apesar de Miguel Sousa Tavares, Fernanda Câncio e todas as penas flexíveis ao sopro da Mentira. Todavia, e isto abona em favor de António José Seguro, a Portugal e ao PS só resta ou limpar as mãos à parede com José Sócrates em Tribunal ou limpar as mãos à parede com José Sócrates em Tribunal.
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