COMO SE BLINDOU A MEGABURLA SOCRATISTA

Começa a ser absolutamente imprescindível ler o Correio da Manhã para perceber os complexos mecanismos da burla política operada nos anos recentes sobre Orçamentos: como roubar muito, ao máximo, no período de uma ou duas legislaturas? Para que a megaburla socratista funcionasse, seria necessário o concurso da lei que a jacobinagem tece para sua máxima segurança e tranquilidade. Como escreve o josé do portadaloja, lá, aonde o DIAP não chegue, ou porque não sabe, porque não quer ou porque não pode, terá de ser o Correio da Manhã a chegar, talvez o único medium que se aventura no mar cavado da corrupção e da impunidade dos mais sujos da 'política' que Portugal alguma vez pariu: «Descobrir que há burla já custará imenso e duvido que a inteligência activa do DIAP lá chegue apesar de o cheirar (se não cheirasse não teria aberto inquérito, claro está). Encontrar as provas indiciárias do crime, isso será tarefa para monge beneditino em romance de Eco. Perceber como se contrata uma série de firmas de advogados com o pretexto de que o Estado carece de especialistas deve obrigar a "checar" todos esses argumentos com dados de facto. Saber quem no Estado perceberia desses assuntos, se chegou a ser consultado internamente, se deu parecer e qual e se a matéria oferecia complexidade jurídica para tal, atentos os antecedentes na contratação pública. Deste modo é essencial entender quem foram as pessoas concretas envolvidas nestes partenariados públicos com privados. Saber os nomes, as relações pessoais, os "sistemas de contacto", se têm filhos, onde estão empregados, com quem e como. Esses pormenores não costumam interessar os diaps e dciaps pelo que só um Correio da Manhã lá chega.» josé

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