IRONIAS CAPITAIS
Há uma diferença abissal entre a concepção e a aplicação da pena de morte numa Arábia Saudita, num Irão e num Japão que nem é preciso explicar. As 'adúlteras' e os opositores políticos ou gays iranianos pagam um preço altíssimo pelo problema da sua liberdade e consciência. No Japão, percebe-se a extrema gravidade dos crimes assim sentenciados, o que me traz à mente os impactos colectivos da falta de Justiça e da gestão criminosa dos recursos públicos. Chegamos a um ponto em que é uma pena não haver nada de compatível com o grau de sofrimento e perda causados aos cidadãos por quem se supõe acima e para além de qualquer escrutínio simultâneo ou posterior ao nefasto exercício de responsabilidades.
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