VALUPI EM MAIS HEMORRÓIDA LEAL DE ESFORÇO
Para compreender cabalmente o fenómeno de impunidade e corrupção máximos de José Sócrates, temos de ler e estudar academicamente o Valupi, um fenómeno de diversão permanente com o bónus da prova e a chatice dos factos. Temos obrigatoriamente de o fazer, mesmo sem saber quem é ou sequer se é gente. Se ele se tratasse do primeiro boneco insuflável para uso homossexual com competências escribas adicionais, não seria de admirar. Trata-se de um robot notoriamente apaixonado. O zelo evidenciado é tão extremo que se depreende durma literalmente com o objecto do seu labor advocatório. A partir da célebre homorróida de esforço, Valupi derrama contínua e incansavelmente, insana e paradoxalmente, reescrevendo a História com o redesenho épico de uma besta obstinada por amor. Escreve ele que as manchetes anti-Primadonna [as que explicam às criancinhas uma licenciatura falsificada ou as que indicam ter sido ele o corruptor corrupto máximo no processo Freeport] são diárias, mas que tudo isto não passa de uma conspiração intrincada com chancela dos «publicistas direitolas». Perante isto, o que interessa ter prevaricado?! Nada, comparado com o ter sido descoberto por «publicistas direitolas». Para Valupi, a ausência de pluralidade e pensamento individual que coincidiu precisamente com o socratismo é, repare-se neste salto mortal, sinal de «pensamento próprio no PS». Ler Valupi é ler novamente a cartilha dos fanáticos da Rússia comunista e concluir como se pode ser até brilhante chafurdando no lodo, esculpir peças de retórica quase perfeitas, tirando os pressupostos viciados, e tudo isso usando como matéria-prima bolas de merda. Nada se impute, pois, ao Primadonna Playboy Parisiense: se os tribunais fervilham com processos que directa e indirectamente afectam o impossível bom nome e o sem-futuro político de José Sócrates, isso nada tem a ver com a rapacidade do espécime, mas com a perseguição preconceituosa contra o mártir patrocinada pela «Direita». É, uma vez mais, a conspiração da Direita. Valupi atira-se ou ao Presidente da República ou aos Tribunais ou ainda aos imbecis que se não conformam com o estupro político-económico sob esse socratismo. O Regime, completamente saturado de videirinhos em quase 40 anos de semiDemocracia muito dada a gula dos partidos de Governo, obrigado, chegou ao ponto mais baixo com Sócrates. Valupi sabe-o, porque escreve que nem Soares, nem Cavaco nem Santana estiveram associados a tão grossa e extensa manta de sujidade disseminada por tantos casos envolvendo o PPP [Playboy Primadonna Parisiense] que temos a obrigação de escrutinar exaustivamente para compreendermos com que linhas fomos cozidos. Daí que aqueles pudessem ser deixados em paz e Sócrates não. Nem Santana, nem Cavaco nem Soares desceram tão baixo, nem foram dados a exílios megamilionários parisienses injustificados. Tinham suficiente capital de honra para ser deixada intacta assim que abandonaram o poder. Os casos “Freeport”, “Licenciatura”, “Casas da Guarda”, “Face Oculta” traduzem simplesmente esta semiDemocracia a tentar respirar, a libertar-se de amarras e condicionamentos montados criminosamente pelo partido no Poder. Os magistrados, os jornalistas, os professores têm de ser Livres e exercer amplamente a sua liberdade no apuramento da verdade política que lhes fazem, no apuramento da lisura ou falta dela dos actores públicos, denunciar os mega-escritórios da mega-advocacia no auxílio e blindagem que prestam a políticos sem escrúplos que se tornam comissionistas de negócios ruinosos para todos os portugueses, violando a deontologia e a lei para fins de conservação dolosa do poder político, e manutenção de negócios opacos e ruinosos agregados. Ao vale-tudo de um exercício criminoso do Poder Político tem a sociedade de se levantar por todas as formas, nos seus espíritos livres, especialmente os professores, os magistrados, os jornalistas livres, não avençados por esta Máxima Corrupção. Valupi tem de ser deixado sozinho a papaguear e propagar a Névoa da Mentira. Torna-se obrigatório concluir que desde o 25 de Abril, nenhum político foi tão devasso e tão impune como Sócrates: apesar de ter reunido manipuladores profissionais, fanáticos como Valupi, membros das elites sociais e intelectuais com analfabrutos, ranhosos com imbecis, e que até conta na sua legião odiosa com figuras gradas do PS, Sócrates passou pelos pingos de chuva, foi removido, mas não a tempo de nos poupar à iminente bancarrota. Falta ser punido nos Tribunais.
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