OS ANOS PERDIDOS DA PIEDADE SOCIAL

O Ensino está repleto de caos condescendente e piedade niveladora por baixo. Não há castigos exemplares. Só delitos. O que se arrasta exemplificado é uma ambiência de impunidade e difusa chantagem invertida: docentes e direcções chantageadas; energúmenos impávidos e serenos. Nem respeito. Nem temor. Nem limites. Por piedade social. Por piedade social, há verdadeiros delinquentes a assassinar aulas, turmas, a conspirar activamente o ano inteiro contra os colegas que desejam superar-se e romper os horizontes do mérito: os professores, num heróico exercício de paciência, tentam agir, mas depois há poderes condescendentes, pais da preguiça e do mal. É a tal piedade social. A piedade social foi uma criatura da Esquerda piedosa, corrupta, abortalheira, de pensamento único, jacobina, ruinosa. Uma Esquerda que, por detrás do biombo do optimismo e dos discursos eufóricos quotidianos, ainda há pouco roubava o Erário à força toda. Uma Esquerda sem estudos que foi exilar-se em Paris, saciado o bolso e saciados nós de desgraças. Essa Esquerda que distribuiu pelos amigos o dinheiro que não havia e só conhece o comércio eleitoral de distribuir pelos coitadinhos sociais piedade-dinheiro em troca de ócio-voto. Uma Esquerda que inventa dinheiro que nunca não é fruto de qualquer trabalho, produção, nem resultado do suor, mas de uma brincadeira de crianças chamada geração exponencial de dívida pública, essa Esquerda não quer punir ou responsabilizar alunos. Quer piedade. Mais piedade. Mas a piedade não educa. A piedade não premeia nem corrige. Por que não enfiam a piedade?!

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