PARTIR OS DENTES À ENCENAÇÃO

Há uma minoria que deseja muito sangue e caos nas ruas e outra que gosta de concluir plebiscitos a partir das cócegas protestatárias a que os gajos da CGTP desejam entregar-se, a maior parte profissionais do protesto e de nada mais. O tempo é o da pouco convicta de afirmação através da monotonia. A primeira minoria é um corpo híbrido composto por gajos extremistas mas sem coragem para sair do armário com o próprio corpo, porque extremistas a sério os não temos em número nem em força carismática. Essa tradição, se a tivemos, foi castrada na conflitualidade estéril anterior e aquando da Primeira República, mas sobretudo no que veio depois. Para além destes, há um reduzido número de filhos da puta que, depois de se associarem aos negócios mais desastrosos e ruinosos para o País, enriquecendo pessoalmente, descobriram agora a tal rua e consideram que precisa de sangrar porque isto, a Direita, não se admite e tal... A Direita! Dizem eles, ávidos como ninfas. Cabe a quem raciocine partir os dentes [é uma hipérbole!] a essa encenação de massas transtornadas dispostas ao gregório sanguíneo nas praças pachorrentas de Portugal. O que se quer é trabalho.

Comments

Floribundus said…
o barreiras queria 'partir os dentes à reacção'
gostava de conhecer o dentista da direita

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