DIÁRIO DO MATADOR MOHAMED MERAH

Os nossos melhores cronistas da praça, especialmente Ferreira Fernandes, já escalpelizaram sobejamente a ascensão ao estrelato negro de Mohamed Merah. Não era um bom pintor. Não era um bom sapateiro. Não era um bom mecânico. Não era um bom político. Era quase perfeito a matar. Benditas balas que interromperam tão promissora carreira. Por momentos supus que, antes de ter sido descontinuado, Mohamed ingressaria na pobreza argumentativa do Arrastão, tal a recriminação que o Sérgio Lavos faz ao discurso do presidente francês pela moderação imigratória. Ó sacrilégio! Os discursos dos políticos servem agora para atenuar ou amplificar o livre arbítrio de criminosos exímios no seu matadouro. Brilhante.

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