APAIXONANTE LISBOA ARQUEOLÓGICA

O que se espera é uma musealização inteligente e a enunciação não de impossíveis [a conservação da rampa do século XVI], mas de possíveis: «O espólio encontrado pelos arqueólogos inclui uma bala de canhão, um pequeno cachimbo, um pião, sapatos ainda com salto - na altura os homens também os usavam -, restos de cerâmica e uma âncora com cerca de quatro metros de comprimento, além de cordame de barco. Também há uma casca de coco perfeitamente conservada, vinda certamente de paragens exóticas para as quais os portugueses navegavam. [...] A escavação detectou ainda restos de outras estruturas mais recentes. É o caso de uma escadaria e de um paredão do Forte de S. Paulo, um baluarte da artilharia costeira construído no âmbito das lutas da Restauração, no séc. XVII. E também do vestígios do cais da Casa da Moeda, local onde se cunhava o metal usado nas transacções. Por fim, foram descobertas fornalhas da Fundição do Arsenal Real, uma unidade industrial da segunda metade do séc. XIX.» Público

Comments

Miguel said…
Imagina o que poderia representar a musealização deste sítio. Poderia ser a âncora para um Museu dos Descombrimentos. Os turistas e o dinheiro que traria, seria bom em termos científicos e económicos. Só os Jerónimos e a Torre de Belém enchem os «bolsos» da SEC. Cegos! Um país de cegos e de betão. Vais a Amesterdão e o que vês? Museus sobre Van Gogh, Rembrandt, um Rijksmuseum. Em Berlim o Kulturforum, o Museumsinsel, em Barcelona Gaudí «and so on and so on».
Anonymous said…
Em Inglaterra, há um (resto de) navio, creio de do tempo da rainha Ana, que está conservado. Custa dinheiro, mas preserva para gerações futuras e atrai turistas.
Quando se fala de por Lisboa no mapa das capitais europeias para atrair turistas....

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