A AURA QUE NIMBA MENDES
Marques Mendes apanhou o tom adequado que faz dele, mais que o político mediano e mal entendido que já foi, o comunicador confortável e realizado no papel de Marcelo Número Dois. E com mérito. Ok. Daí que valha a pena empolar os ajustes e reajustes de poder e influência no seio de um Governo obrigatoriamente claustrofóbico no plano orçamental, não vale. Gaspar e Álvaro estão bem e recomendam-se na sua guerra pelo melhor caminho no serviço aos objectivos já definidos e a salvaguarda dos superiores interesses de Portugal. «Não há dinheiro. Qual das palavras não percebe?» Num saco de gatos, com forretas e sonhadores demasiado jovens para não acoitar ingenuidade, que ganhe o que tiver as unhas mais afiadas bem como a firmeza mais firme e a couraça mais córnea.
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