ODOR A VENAL NOS POLITÓLOGOS TELECOMANDADOS

E em auxílio do desespero socratista vieram os politólogos amigos do costume, acolitados pela mão que embala jornalisticamente o PS no Público. Sempre sorridentes e plácidos já na legislatura anterior, quando tudo descambava e naufragava fragorosamente, vieram Marina Costa Lobo e António Costa Pinto, politologar naquela linha previsível, suave e inócua que absolve infalivelmente as nefandas legislaturas anteriores. Como absolver o desleal Sócrates quando tomou a liberdade de negociar o PEC nas costas dos partidos e nas do PR?! Pôr São José Almeida a escrever umas coisas catitas e a dar a vozinha telecomandada aos politólogos inócuos que fazem pela vida na SIC. E eles vêm garantir que nada obrigava o videirinho José Sócrates a informar Cavaco Silva sobre as negociações do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC IV), ou seja, que não havia nenhum dever de lealdade inscrito na Constituição, apesar da situação absolutamente crítica vivida pelo País acossado por juros altíssimos e em breve sem dinheiro para respeitar compromissos. É de doidos. De politólogos, estes papagaios gratos e leais à sombra parda do Dissoluto têm pouco. Marina Costa Lobo e António Costa Pinto, investigadores do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, aparecem amiúde no Expresso da Meia-Noite e noutros momentos de 'comentário político' avençado, na SIC, apenas para fingir que Sócrates não rebentou com as contas públicas e que o PEC IV não passava de mais um passo reactivo até ao atascar final, de preferência em cima das eleições. E são estes biombos do Nojo feitos gente, estes papagaios desalmados, que nos garantem isenção e independência politóloga?! Triste País com tão tristes covardes.

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