STEVEN SPIELBERG E GEORGE LUCAS

Estão velhos e os velhos muitas vezes viciam-se num tipo de Apocalipse terminal sem qualquer esperança de transformação. Outros, também velhos, apostam no inverso e com sucesso dada a inovação tridimensional do espectáculo. Não parece possível que tais teses pela morte ou implosão de Hollywood se confirmem pela precisa razão de uma sala de cinema constituir um ritual comunitário, um espaço neutro diverso do lar onde  se vêem filmes num contexto de fruição diferente da socialização inerente à ida ao cinema, por um filme, qualquer filme, sempre excitante e libertadora das rotinas domésticas. Como não se trata de um bem de primeira necessidade, hoje a indústria ressente-se simplesmente da fuga dos públicos pela crise que sobre todos se abateu. Não mais que isto.

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