SE ANGOLA REJEITA O ACORDO ORTOGRÁFICO
E tu, Edviges, poupa-nos esse ar de quem vai sovar Francisco José Viegas. |
... e Timor e São Tomé e Príncipe e Moçambique e a Guiné Bissau e Cabo Verde e Macau, então ele não tem qualquer valor entre nós, Edviges. Não acredito que a monstruosidade contorcionista e abolicionista da força etimológica no Português ortográfico — que cultivámos e consolidámos em oitenta anos(?) de experiência e bom senso —, monstruoso delírio a que se chama Acordo [unilateral] Ortográfico, represente para os autores portugueses qualquer espécie de reforço ou sequer o consolidar de um lugar no mundo com «alargamento e penetração potenciados». Não só não acredito como discordo. Por acaso o Inglês UK capitulou perante o Inglês USA ou será que os britânicos se submeteram à variante do Alabama?! É provinciano e decadente que o nosso cálculo de ganhos e perdas nos moribundos negócios livreiros tradicionais planetários passe pela rasura dos últimos vestígios etimológicos que ainda nos homologam às demais línguas da Europa Ocidental. A batalha pela nossa afirmação mundial ganhar-se-á pela identidade defendida e pela qualidade extraordinária que os que escrevemos possamos alcançar. O Aborto Ortográfico descaracteriza a Língua e instaura uma Babel dupligráfica, entre outras aberrações corrosivas e desarmoniosas, perfeitamente dispensável. Morra o Aborto, morra. Pim!
Comments
até vale tirar olhos, sobretudo os traseiros.
os alentejanos já não podem escrever cartêra, lête, cafei
Eis, quem sabe, a razão de se emprender tamanho esforço contra a Língua Portuguesa.
http://www.youtube.com/watch?v=4wLUMxs1R84&feature=player_embedded